Nesta lição veremos o discurso de Zofar, o último amigo de Jó a falar na série de debates (Jó 11; 20). Ele insistirá na tese de que o justo não passa por tribulação, à semelhança do que pensavam seus amigos Elifaz e Bildade. Todavia, Zofar é mais duro e impiedoso na acusação contra Jó. Ao contrário de seus amigos, ele faz dois discursos suficientes para derramar seu ressentimento contra o patriarca. Ele o acusa de se levantar contra sabedoria divina e aconselha Jó a voltar-se para Deus.
I. DEUS SE MOSTRA SÁBIO QUANDO AFLIGE O PECADOR
1. Deus grande e
sábio. 2. Deus não é indiferente à ação do ímpio. 3. Tolos se passando por sábios.
Deus é grande e sábio; os amigos de Jó tentam se passar como representantes dessa sabedoria.
II. A CONVERSÃO COMO RESPOSTA À AFLIÇÃO
1. Purificação
moral. 2. É possível negociar com Deus? 3. A angústia de Jó.
Zofar tenta uma espécie de purificação moral de Jó, conclamando-o ao arrependimento ritualístico.
III. DEUS JULGA E CASTIGA OS PECADORES
1. O castigo dos
maus. 2. Jó diante de um paradoxo. 3. A verdade vem à tona.
Zofar diz que todos os maus são punidos, mas Jó apresenta um paradoxo: a experiência mostra que muitos deles são bem sucedidos.
CONCLUSÃO
Vimos como Jó continua sua defesa contra os argumentos de
seus amigos, que insistem em acusá-lo de pecado. Ele está convencido de que é
inocente e que não cometeu nada que justifique tamanho sofrimento. Os amigos de
Jó, por desconhecerem as razões de seu sofrimento, o acusam de forma impiedosa;
e patriarca, por desconhecer a ação de Deus nesse episódio, chega ao limite do
desespero e desesperança. Todavia, como das outras vezes, mesmo angustiado e
não sabendo como Deus permite tudo isso, Jó não diz palavras blasfematórias
contra o seu Criador.
AD NASPOLINE - Uma Porta Aberta Para Sua Família
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