Veremos a teologia de Eliú exposta em quatro grandes
discursos teológicos (Jó 32 — 37). Esses discursos se contrapõem ao que Jó e
seus amigos proferiram. Para Eliú, os amigos de Jó falharam na exposição de
suas ideias ao patriarca. Este, por outro lado, se equivocar ao apresentar o
seu conceito de Deus para fundamentar sua defesa. Assim, mostraremos que Eliú
revela um Deus soberano que age segundo o seu conselho e não está obrigado a
dar respostas ao homem, além de não haver qualquer injustiça em suas ações,
pois, segundo o jovem amigo de Jó, o sofrimento é uma ação pedagógica de Deus
para corrigir o homem.
I. O SOFRIMENTO COMO UMA FORMA DE
REVELAR DEUS
1. Deus é
soberano (33.14,15). 2. O orgulho do homem priva-o de ouvir Deus. 3. O mistério da redenção.
Para Eliú, o sofrimento revela um Deus soberano que ataca a soberba do ser humano.
II. O SOFRIMENTO COMO MEIO DE
REVELAR A JUSTIÇA E A SOBERANIA DE DEUS
1. A justiça de
Deus demonstrada. 2. O caráter justo de Deus. 3. A defesa da soberania de Deus.
Para Eliú, o sofrimento revela o caráter justo e soberano de Deus.
III. O SOFRIMENTO COMO UM
INSTRUMENTO PEDAGÓGICO DE DEUS
1. O caráter
pedagógico do sofrimento 2. Adorando a Deus na tormenta.
Segundo Eliú, o sofrimento é um instrumento pedagógico para o cristão.
CONCLUSÃO
Vimos nessa lição três aspectos da teologia de Eliú.
Primeiramente, o jovem amigo defende o direito de Deus ficar em silêncio mesmo
quando achamos que ele deve falar. Acredita que Jó não consegue escutar a Deus
devido ao seu orgulho. Entretanto, o equívoco de Eliú está no fato de associar
o sofrimento de Jó ao pecado. Segundo, ele destaca que Deus tem todo o direito
de ser soberano e como tal agir com justiça. Todavia, ele se equivoca em
colocar essa soberania acima de seu amor, pois, primeiramente, Deus é amor. E,
finalmente, Eliú vê no sofrimento um papel pedagógico.
AD NASPOLINE - Uma Porta Aberta Para Sua Família
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