A oração do Pai Nosso,
conhecida também como a Oração Dominical, do latim Dominus, “Senhor”, portanto
a oração do Senhor, é um dos textos mais conhecidos da Bíblia. Pessoas de todas
as idades e dos diversos ramos do cristianismo conhecem pelo menos as primeiras
palavras dessa oração. Muitos livros, poesias e hinos sobre o tema já foram
produzidos ao longo da história. Lutero escreveu um comentário sobre o “Pai
Nosso”, juntamente com os Dez Mandamentos e o Credo do Apóstolo, no seu
Catecismo Menor em 1529. Isso, por si só, mostra a importância dessa oração no
cristianismo.
A ORAÇÃO
A oração é a alma do cristianismo e expressa a nossa total
dependência de Deus. Ela é tão antiga quanto a humanidade, e o próprio Jesus se
dedicava à oração particular e secreta. Sendo Ele Deus, vivia em oração
contínua. Que exemplo! O que não diremos nós, com respeito à oração?
1 - Definição. 2
- Exemplos bíblicos. 3 - Jesus e a prática da oração.
A ORAÇÃO NO SERMÃO DO
MONTE
O Senhor Jesus falou sobre o assunto no Sermão do Monte para
corrigir as distorções existentes na época sobre a oração. É necessário
reconhecer, nas palavras dos vv.5-8, o que Jesus estava ensinando, qual prática
tinha a aprovação de Deus e o que era reprovado.
1 - Oração nas praças e
nas sinagogas (v.5). 2 - Oração em secreto (v.6). 3 - As vãs repetições (v.7). 4 - Entendendo
o ensino de Jesus.
O PAI NOSSO
Jesus repetia os seus ensinos em ocasiões e locais
diferentes. Esses discursos são registrados, às vezes, por mais de um
evangelista, e assim surgem algumas modificações. Um exemplo disso é a oração
do Pai Nosso, em Mateus e em Lucas. São duas situações e locais diferentes. Sua
importância está no fato de ser uma oração modelo. Podemos dividi-la em três
partes: sobre o Deus que adoramos, sobre as nossas necessidades e sobre os
nossos perigos.
1 - O nosso Deus.
2 - As nossas necessidades. 3 - O livramento dos perigos.
Diante do exposto,
concluímos que a oração deve ser uma prática contínua, e não ser recebida como
um mandamento, mas como uma necessidade que temos da dependência de Deus. Note
que Jesus não está mandando ninguém orar no discurso do Sermão do Monte. Ele
disse: “quando orares” (v.5); isso revela que a oração já era hábito do povo
israelita, costume preservado desde o Antigo Testamento (Sl 55.17; Dn 6.10).
Jesus estava corrigindo as distorções existentes.
AD NASPOLINE
Uma Porta Aberta Para Sua Família