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quarta-feira, 15 de setembro de 2021

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL LIÇÃO Nº 12

 

Texto Áureo

“Então, disse o sumo sacerdote Hilquias ao escrivão Safã; Achei o livro da Lei na Casa do Senhor. E Hilquias deu o livro a Safã , e ele o leu ” (2 Rs 22.8)

Verdade Prática

Nos dias de hoje, Deus ainda levanta homens e mulheres dispostos a combater a cultura da idolatria que se perpetua através das gerações.

Leitura Bíblica em Classe

2 Reis 22.3-5,8;23.2-5,21,22,25

INTRODUÇÃO

Josias foi o último dos reis justos de Judá. Nunca houve um rei como ele que se voltasse para o Senhor de todo o coração. Este grande monarca e fiel homem de Deus expurgou o país de todas as falsas divindades ali colocadas por seus ancestrais. E ao saber que o livro da Lei havia sido encontrado dentro do Templo, iniciou em seu reino a maior e mais impactante renovação espiritual vista entre todas as tribos de Israel.

I – JOSIAS REPARA O TEMPLO

1. “Achei o livro da Lei no Templo do Senhor”. Com seu desejo de realizar reparos na Casa do Senhor, Josias ordenou a Safã, o escrivão, e a outros assessores, que fossem ao encontro do sumo sacerdote Hilquias e arrecadassem todos os possíveis recursos financeiros (2 Rs 22.4). Pode-se imaginar a enorme surpresa que teve o escrivão do rei ao receber do sumo sacerdote Hilquias a notícia de que o Livro do Senhor havia sido achado dentro da Casa do Senhor (2 Rs 22.8). Por este relato percebe-se como era o nível de desinteresse das coisas de Deus por quem deveria zelar, não apenas pelo sagrado Livro, mas pelo cumprimento das leis divinas expressas nele.

2. O rei rasgou suas vestes. Ao saber do conteúdo do livro, Safã, o escrivão, levou-o imediatamente ao rei Josias (2 Rs 22.10). O rei lê o livro tão avidamente, e ficou tão fascinado diante da realidade de haver descumprido seu conteúdo, que não tardou em rasgar suas próprias vestes em sinal de profunda tristeza e consternação (2 Rs 22.11). Ao ser impactado pela mensagem do livro, Josias não se justificou em razão dos próprios pecados, como fazem os que não querem confirmar suas vidas à vontade Soberana de Deus. O reino ocupou a ninguém; simplesmente se humilhou rasgando suas vestes, demonstrando a piedade do seu coração.

3. Entendendo a vontade de Deus. Por ordem de Josias, o sumo sacerdote Hilquias e seus auxiliares foram consultar a profetisa Hulda para saberem se os pecados de Judá tinham atingido o nível do juízo divino (2 Rs 22.12-14; 2 Cr 34.22). Então a profetiza confirmou que Jerusalém realmente seria destruída, mas que por amor a Josias, isso aconteceria somente após a morte dele (2 Rs 22.18-20). Assim Deus demonstrou que ouviu a oração do rei; embora, a condenação de Judá estivesse sendo apenas adiada (Jr 11.9 17; 13.27).

II – A RENOVAÇÃO DO PACTO COM O SENHOR

1. A leitura do livro diante do povo. Josias, como um líder zeloso pelo cum primento da Palavra de Deus, sabia que a reforma não teria êxito se todos não fossem envolvidos. Por isso convocou todas as autoridades de Judá e de Jerusalém, e todo o povo; do mais simples ao mais importante, para se reunirem no Templo do Senhor e ouvirem a leitura da Lei de Deus (2 Rs 23.1,2). Ouvindo a mensagem, o povo preparou o coração para uma nova aliança com o Senhor. O verdadeiro avivamento começa com a escuta da Palavra de Deus. Quando a Bíblia passa a ser ouvida com seriedade, o coração é quebrantado, a nossa vida é avivada e o Espírito Santo faz morada. O avivamento por meio da Palavra é duradouro.

2. A destruição dos ídolos. No início de sua reforma, quando tinha completado oito anos de reinado, o rei Josias reparou o Templo, tirando todos os utensílios que tinham sido feitos para Baal (2 Rs 22.1; 23.2). Além disso, ele expurgou as s imundícies idolátricas de todas as cidades de Judá, e só voltou à Jerusalém quando e todo o trabalho de limpeza havia terminado (2 Rs 23.4-20). O coração de Josias fervia de amor pelo Deus de Abraão, tão ultrajado por seu povo. 

III – A CELEBRAÇÃO DA PÁSCOA

1. A celebração da Páscoa e a restauração do culto e dos ofícios do Templo. Somente depois de dezoito anos de reinado foi que Josias conseguiu comemorar a primeira Páscoa. Esta foi a maior celebração desde os tempos do profeta Samuel (2 Rs 23.21-23). Josias também reestabeleceu a liturgia do culto, o sacerdócio, e diversos ofícios que eram praticados no Templo; tais como, sacerdotes, levitas, cantores, guardas do Templo etc. 

2. A maior páscoa da monarquia. A Páscoa era uma das maiores festas do povo de Israel. Relembrava a proteção divina e o livramento da escravidão no Egito. Deveria ser sempre festejada, pois permitia ao povo recordar as obras que o Senhor realizou no passado (E 12.14,24-27). No entanto, devido ao pecado, o povo se esqueceu dos feitos e promessas de Deus. Após achar o livro da Lei do Senhor, derrubar os altares a deuses pagãos e destituir os sacerdotes que realizavam tais abominações, Josias deu ordem para que o povo retornasse à celebração da Páscoa ao Senhor. Ele realizou o maior festejo do seu tempo. Nunca houvera Páscoa tão fervorosa (2 Rs 23.21-23).

CONCLUSÃO

Josias fez uma limpeza geral em Israel, eliminando todas as formas de idolatria instituídas pelos reis que o antecederam, inclusive o rei Salomão. Este grande monarca e figura do Messias, foi a promessa de Deus sobre Judá, de que o paganismo não prevaleceria sobre seus reis, mas que a raiz de Jessé voltaria a brotar (Is 11.1-4; Rm 15.12).

AD NASPOLINE - Uma Porta Aberta Para Sua Família

UNITY COMEMOROU 03 ANOS

 

Exatamente a três anos dava inicio aso projeto unity.

Um projeto que nasceu para reunir os jovens para um único só proposito adorar a Deus. 

A três anos Luiz Filipe, deu inicio ao projeto UNITY, devido os jovens estarem na aula o projeto deu inicio nas sextas feiras ás 22:00 hs, com o objetivo de reunir os jovens para ter um momento especial com Deus. Já se passaram 03 anos e muitos jovens foram impactados por este projeto, e para comemorar essa data especial, foi realizado neste ultimo sábado dia 11 de setembro um encontro especial do UNITY para comemorar o aniversário de 03 anos.

Esteve ministrando a palavra o jovem Gabriel (Criciúma) e louvando ao Senhor a jovem Suelem de Souza (Criciúma), a igreja esteve lotada de jovens em um único só proposito adorar a Deus.

AD NASPOLINE - Um Lugar de Comunhão com Deus


segunda-feira, 13 de setembro de 2021

FESTA CIRCULO DE ORAÇÃO FEMININO

 

O circulo de oração Clamor da Última Hora, estará em festa neste final de semana.

Neste próximo final de semana dias 18 e 19 de setembro o circulo de oração feminino Clamor da Última Hora, estará em festa, para comemorar esta data especial, o circulo de oração estará realizando dois cultos especiais. Foi convidada para ministrar a palavra de Deus nessas noites a irmã Cintia Goulart (Laguna) e nos louvores a irmã Lucimara Santos (Criciúma).

Os cultos terão a sua abertura ás 19:00 hs, o tema escolhida para essa festividades foi EM TODO O TEMPO LOUVAI AO SENHOR (Salmos 34:01).

Te esperamos Deus tem uma benção toda especial para a sua vida

AD NASPOLINE
Uma Porta Aberta Para Sua Família

segunda-feira, 6 de setembro de 2021

ESCOLA BIBLICA DOMINICAL LIÇÃO Nº 11

 

Texto Áureo

“Vinde, e tornemos para o Senhor, porque ele despedaçou e nos sarará. fez a ferida e a ligará.” (Os 6.1)

Verdade Prática

Deus sempre adverte seu povo sobre os perigos da idolatria e suas terríveis consequências.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

2 Reis 17.1-14,17-20,29

cativeiro de Israel ocorreu durante o reinado do rei Oséias. Nessa época, a Assíria começava a crescer e a se tornar um grandioso império, controlando várias nações, inclusive Israel. Durante os últimos trinta anos de Israel, o país foi acometido de muitas tragédias, injustiças e assassinatos, em razão de desprezarem e mandamentos de Deus. A nação israelita entrou em decadência política, social, econômica e religiosa.

I – SAMARIA È CERCADA PELO REI DA ASSÍRIA

1. Israel sob o reinado de Jeroboão II. A nação de Israel experimentou prosperidade económica e conquistas de territórios perdidos para a Síria que, durante algum tempo, dominava a Palestina. Mas infelizmente, conforme nos adverte os profetas Amós e Oséias, esses resultados foram alcançados através de corrupção, injustiça social, hipocrisia religiosa e sincretismo (2 Rs 17.2,29-33). Os períodos de prosperidade não fizeram o povo retornar a Deus para adorá-lo, conforme a Lei. 

2. A traição do rei Oséias. O rei da Assíria, Salmaneser, descobriu que Oseias, seu vassalo, o traíra ao buscar apoio do Egito e interromper o pagamento dos tributos ao seu reino (2 Rs 17.3.4). Enfurecido, o soberano mandou prender Oseias, marchou com seus exércitos contra Samaria, e a sitiou por três anos (2 Rs 17.5). A partir daí, Israel não teria mais chances de negociação; só lhe restaria a guerra e a consequente deportação.

3. A advertência dos profetas. O aumento da riqueza nacional, especialmente sob o reinado de Jeroboão II, fez com que pequenos proprietários fossem espoliados pelos mais ricos, até que se tornassem pobres e servos desses usurpadores. Enquanto os mais abastados viviam na extravagância, os pobres eram vilipendiados e permaneciam na miséria.

Essas injustiças fizeram com que os profetas Amós e Oséias formalizassem graves denúncias (Am 5.6-9). Todos estes brutais pecados da nação de Israel foram apontados pelos profetas com pesadas advertências ao arrependimento, e apelos à misericórdia e ao amor de Deus (Os 7.11-14).

O Todo-Poderoso sempre abominou o sincretismo em Israel, em que o povo adorava os ídolos e ao mesmo tempo oferecia cultos a Deus. Foi por isso que o profeta Amós advertiu àquela obstinada nação com tanta severidade (Am 5.21-27). Deus não se deixa escarnecer, e não tolera um coração dividido com outros deuses ou objetos de adoração. Esses falsos deuses influenciavam o coração do povo, inclinando-o contra a vontade de Deus declarada em sua Palavra.

II – OS PECADOS DO POVO E SUA QUEDA

1. O terrível pecado da idolatria. Desde que o reino de Israel foi dividido, o Norte se inclinou mais intensamente à idolatria que o Sul. Provavelmente esta foi a razão de Israel ter sido levado para o cativeiro algumas dezenas de anos antes de Judá. Apesar do caos espiritual e rejeição de Israel, Deus queria salvar o povo. Foi então que o Senhor convocou o profeta Oséias para uma situação bastante estranha. Pediu que ele se casasse com uma prostituta e tivesse filhos com ela (Os 1.2). Essa prostituta representaria a nação de Israel. Oseias cumpriu a ordem do Senhor e se casou com Gômer (Os 1.3) e teve três filhos. Cada filho que o profeta tinha com a prostituta mostrava a desaprovação divina com o povo de Israel. Deus colocou o casamento do profeta Oséias como uma lição prática da infidelidade do reino do Norte. Nesta metáfora, a prostituta (Israel) deixa seu marido (Deus) para se deleitar com seus amantes (Egito e Assíria) e ainda pagava para estar com eles. Hoje se pode ver o mesmo padrão de vida imoral sempre que o povo de Deus se desvia da genuína dedicação ao Todo-poderoso (Pv 5.3).

2. Outras causas do cativeiro. Os pecados relacionados à exploração e indiferença para com o pobre foram duramente criticados pelos profetas. Percebe-se que tais iniquidades são colocadas em pé de igualdade com a idolatria. O profeta Amós condenou estas transgressões de maneira implacável: “Ouvi esta palavra, vós, vacas de Basã, que estais no monte de Samaria, que oprimis os pobres, que quebrantam os necessitados […] Ouvi isto, vós que anelais o abatimento do necessitado e destruís os miseráveis da terra (Am 4.1; 8.4). A situação era tão grave que até os sacerdotes fizeram um conluio com os governantes para extorquir o povo (Os 6.9,10). Deus fez um juramento dizendo que jamais se esqueceria das maldades de Israel (Am 8.4-7).

III – OS ESTRANGEIROS OCUPAM SAMARIA

1. A mistura de gente e o sincretismo. Após o exílio, alguns israelitas pobres permaneceram em Samaria e na região. A política dos assírios era que os territórios espoliados fossem ocupados por povos de outras etnias e origens; promovendo assim, uma grande migração e reassentamento de pessoas. O objetivo era misturar as nacionalidades para evitar possíveis rebeliões e enfraquecer as províncias. Essa mistura de gente (Ne 13.3; Jr 25.20) fez com que o povo de Israel, que restou em Samaria junto aos deportados de outras nações, tornasse a religião israelita ainda mais sincrética. É por isso que temos no Evangelho de João: “os judeus não se comunicam com os samaritanos” (Jo 4.9).

2. Jesus e os samaritanos. Apesar do antagonismo entre judeus e samaritanos, Jesus os contemplou com muito amor. Ele deu atenção à mulher samaritana e lhe anunciou o Reino, fazendo-a conhecedora da Fonte de Água que sacia a sede humana de forma definitiva (Jo 4.13,14). E, em razão da dúvida daquela mulher sobre o legítimo lugar de adoração a Deus, Jesus foi enfático em dizer que o lugar não é físico ou geográfico, e sim espiritual: o coração do homem (Jo 4.23,24).

Na parábola do “bom samaritano”. Jesus contrasta a religiosidade excessiva dos líderes religiosos judeus com a natural espiritualidade de um samaritano. Foi aquele homem, considerado indigno, que mostrou compaixão para com o ferido à beira do caminho: “Mas um samaritano que ia de viagem chegou ao pé dele e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão” (Lc 10.33). O Mestre quebrou paradigmas de religiosidade e espiritualidade ao se relacionar de forma amável e acolhedora com os samaritanos.

CONCLUSÃO

Não faltou advertências para que Israel abandonasse a idolatria e fosse poupado do cativeiro. Todavia, nada surtiu efeito. Cada vez mais a nação afundava em seus pecados. A maneira drástica, porém misericordiosa e amorosa, de Deus retornar seu povo ao aconchego do seu amor, foi, infelizmente, conduzi-lo ao cativeiro e à dispersão. Que Deus nos ajude a atentarmos mais para a sua Palavra a fim de não colhermos os amargos frutos da desobediência.

AD NASPOLINE - Uma Porta Aberta Para Sua Família

ORAÇÃO PELO BRASIL

Nesta terça feira 07 de setembro a igreja estará aberta das 08:00 hs até ás 12:00 hs, para oração.

Venha ter um momento especial com Deus em oração nesta terça feira 07 de setembro, vamos juntos orar pelo Brasil, igreja e família.

Ás 08:00 hs, da manhã a igreja já estará aberta para um período de oração.

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SANTA CEIA DO SENHOR

 

A glória de Deus, encheu a casa.

Um culto que ficará registrada em nossa memória, a gloria de Deus encheu toda a casa, fomos renovados pelo poder de Deus. Neste domingo 05 de setembro Deus, derramou a sua glória em nosso meio em nosso culto de Santa Ceia do Senhor. 

Uma noite de renovo espiritual, lagrimas e salvação de almas, louvamos á Deus por esse momento tão lindo que Deus nos proporcionou em uma noite memorável, de comunhão com Deus.

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quarta-feira, 1 de setembro de 2021

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL LIÇÃO Nº 10

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

2 Reis 17.1-14,17-20,29

O cativeiro de Israel ocorreu durante o reinado do rei Oséias. Nessa época, a Assíria começava a crescer e a se tornar um grandioso império, controlando várias nações, inclusive Israel. Durante os últimos trinta anos de Israel, o país foi acometido de muitas tragédias, injustiças e assassinatos, em razão de desprezarem e mandamentos de Deus. A nação israelita entrou em decadência política, social, econômica e religiosa. 

I – SAMARIA È CERCADA PELO REI DA ASSÍRIA 

1. Israel sob o reinado de Jeroboão II. A nação de Israel experimentou prosperidade económica e conquistas de territórios perdidos para a Síria que, durante algum tempo, dominava a Palestina. Mas infelizmente, conforme nos adverte os profetas Amós e Oséias, esses resultados foram alcançados através de corrupção, injustiça social, hipocrisia religiosa e sincretismo (2 Rs 17.2,29-33). Os períodos de prosperidade não fizeram o povo retornar a Deus para adorá-lo, conforme a Lei. 

2. A traição do rei Oséias. O rei da Assíria, Salmaneser, descobriu que Oseias, seu vassalo, o traíra ao buscar apoio do Egito e interromper o pagamento dos tributos ao seu reino (2 Rs 17.3.4). Enfurecido, o soberano mandou prender Oseias, marchou com seus exércitos contra Samaria, e a sitiou por três anos (2 Rs 17.5). A partir daí, Israel não teria mais chances de negociação; só lhe restaria a guerra e a consequente deportação.

3. A advertência dos profetas. O aumento da riqueza nacional, especialmente sob o reinado de Jeroboão II, fez com que pequenos proprietários fossem espoliados pelos mais ricos, até que se tornassem pobres e servos desses usurpadores. Enquanto os mais abastados viviam na extravagância, os pobres eram vilipendiados e permaneciam na miséria. Essas injustiças fizeram com que os profetas Amós e Oséias formalizassem graves denúncias (Am 5.6-9). Todos estes brutais pecados da nação de Israel foram apontados pelos profetas com pesadas advertências ao arrependimento, e apelos à misericórdia e ao amor de Deus (Os 7.11-14).

O Todo-Poderoso sempre abominou o sincretismo em Israel, em que o povo adorava os ídolos e ao mesmo tempo oferecia cultos a Deus. Foi por isso que o profeta Amós advertiu àquela obstinada nação com tanta severidade (Am 5.21-27). Deus não se deixa escarnecer, e não tolera um coração dividido com outros deuses ou objetos de adoração. Esses falsos deuses influenciavam o coração do povo, inclinando-o contra a vontade de Deus declarada em sua Palavra.

II – OS PECADOS DO POVO E SUA QUEDA

1. O terrível pecado da idolatria. Desde que o reino de Israel foi dividido, o Norte se inclinou mais intensamente à idolatria que o Sul. Provavelmente esta foi a razão de Israel ter sido levado para o cativeiro algumas dezenas de anos antes de Judá. Apesar do caos espiritual e rejeição de Israel, Deus queria salvar o povo. Foi então que o Senhor convocou o profeta Oséias para uma situação bastante estranha. Pediu que ele se casasse com uma prostituta e tivesse filhos com ela (Os 1.2). Essa prostituta representaria a nação de Israel.

Oseias cumpriu a ordem do Senhor e se casou com Gômer (Os 1.3) e teve três filhos. Cada filho que o profeta tinha com a prostituta mostrava a desaprovação divina com o povo de Israel. Deus colocou o casamento do profeta Oséias como uma lição prática da infidelidade do reino do Norte. Nesta metáfora, a prostituta (Israel) deixa seu marido (Deus) para se deleitar com seus amantes (Egito e Assíria) e ainda pagava para estar com eles. Hoje se pode ver o mesmo padrão de vida imoral sempre que o povo de Deus se desvia da genuína dedicação ao Todo-poderoso (Pv 5.3).

2. Outras causas do cativeiro. Os pecados relacionados à exploração e indiferença para com o pobre foram duramente criticados pelos profetas. Percebe-se que tais iniquidades são colocadas em pé de igualdade com a idolatria. O profeta Amós condenou estas transgressões de maneira implacável: “Ouvi esta palavra, vós, vacas de Basã, que estais no monte de Samaria, que oprimis os pobres, que quebrantam os necessitados […] Ouvi isto, vós que anelais o abatimento do necessitado e destruís os miseráveis da terra (Am 4.1; 8.4). A situação era tão grave que até os sacerdotes fizeram um conluio com os governantes para extorquir o povo (Os 6.9,10). Deus fez um juramento dizendo que jamais se esqueceria das maldades de Israel (Am 8.4-7).

III – OS ESTRANGEIROS OCUPAM SAMARIA

1. A mistura de gente e o sincretismo. Após o exílio, alguns israelitas pobres permaneceram em Samaria e na região. A política dos assírios era que os territórios espoliados fossem ocupados por povos de outras etnias e origens; promovendo assim, uma grande migração e reassentamento de pessoas. O objetivo era misturar as nacionalidades para evitar possíveis rebeliões e enfraquecer as províncias. Essa mistura de gente (Ne 13.3; Jr 25.20) fez com que o povo de Israel, que restou em Samaria junto aos deportados de outras nações, tornasse a religião israelita ainda mais sincrética. É por isso que temos no Evangelho de João: “os judeus não se comunicam com os samaritanos” (Jo 4.9).

2. Jesus e os samaritanos. Apesar do antagonismo entre judeus e samaritanos, Jesus os contemplou com muito amor. Ele deu atenção à mulher samaritana e lhe anunciou o Reino, fazendo-a conhecedora da Fonte de Água que sacia a sede humana de forma definitiva (Jo 4.13,14). E, em razão da dúvida daquela mulher sobre o legítimo lugar de adoração a Deus, Jesus foi enfático em dizer que o lugar não é físico ou geográfico, e sim espiritual: o coração do homem (Jo 4.23,24).

Na parábola do “bom samaritano”. Jesus contrasta a religiosidade excessiva dos líderes religiosos judeus com a natural espiritualidade de um samaritano. Foi aquele homem, considerado indigno, que mostrou compaixão para com o ferido à beira do caminho: “Mas um samaritano que ia de viagem chegou ao pé dele e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão” (Lc 10.33). O Mestre quebrou paradigmas de religiosidade e espiritualidade ao se relacionar de forma amável e acolhedora com os samaritanos.

CONCLUSÃO

Não faltou advertências para que Israel abandonasse a idolatria e fosse poupado do cativeiro. Todavia, nada surtiu efeito. Cada vez mais a nação afundava em seus pecados. A maneira drástica, porém misericordiosa e amorosa, de Deus retornar seu povo ao aconchego do seu amor, foi, infelizmente, conduzi-lo ao cativeiro e à dispersão. Que Deus nos ajude a atentarmos mais para a sua Palavra a fim de não colhermos os amargos frutos da desobediência.

ADMF - Um Lugar de Comunhão com Deus

Confira a programação dos cultos de Santa Ceia para o mês de Setembro.

Confira a nossa programação para os cultos de Santa Ceia do Senhor, para o mês de Setembro, serão dois cultos de ceia para o mês. 

Primeiro culto de Santa Ceia, será no próximo domingo dia 05 de setembro, início ás 19:00 hs

Segundo culto de Santa Ceia, será na próxima terça feira dia 07 de setembro, início ás 19:30 hs

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